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Muriaeenses na 2ª Guerra Mundial

Os nossos Pracinhas

ÂNGELO FERREIRA MINERVINI
 Serviu de 02 de Julho de 1944 a 18 de Julho de 1945 tendo participado portanto de toda a Campanha da Força Expedicionária Brasileira no Teatro de Operações da Itália que se deu de setembro de 1944 até 08 de maio de 1945. Serviu a FEB no 9º Batalhão de Engenharia de Combate (9º BE Cmb), chamado de Batalhão Carlos Camisão, no município de Aquidauana,  estado de Mato Grosso do Sul
JOÃO LOPES DE SOUZA
Nasceu em 22 de setembro de 1919 em Miradouro. Esteve na Itália de 1944 a 1945 como soldado da FEB - Força Expedicionária Brasileira. Soldado nº 4753 Unidade nº 308, serviu no 11º Regimento de Infantaria de São João Del Rei. Filho de Bento Ermelindo de Souza e Aguida Preciliana Bicalho. Em entrevista, João Lopes de Souza declarou: “Vou apenas contar como foi a chegada dos brasileiros na Itália. Após 16 dias de viagem de navio, desembarcamos no porto de Nápoles que deu a mais triste impressão de ver a quantidade de embarcações torpedeadas com o casco para cima. No momento, ouviam-se tiros de canhões e granadas. Desembarcamos do navio e fornos de caminhão para uma cidade perto de Nápoles chamada Tarquinia. Lá armamos barracas dentro do mato, para ficarmos camuflados. Durante a noite ouvia-se os bombardeios de avião e tiros de canhões, na cidade de Nápoles, que parecia um verdadeiro inferno. Tudo aconteceu porque os alemães souberam da chegada dos brasileiros na Itália”, explica o Pracinha. Retornou ao Brasil no final de 1945 à bordo do navio Mariposa. Logo após a chegada, João Lopes casou-se com Zilda Nogueira de Souza.
MÁRIO INÁCIO CARNEIRO 
Nascido em 04 de maio de 1922   Falecido em 02 de maio de 1986
Mário Inácio Carneiro foi convocado e teve ativa participação nos campos de batalha italianos durante a Segunda Guerra Mundial, merecendo condecorações e elogios freqüentes de seus superiores. 
Na guerra Mário Inácio era 3º Sargento da C.C. III do II Batalhão de Infantaria de Montanha do 11º Regimento de Infantaria Expedicionário. Como destaque do Batalhão tem-se a conquista da localidade de Montese, situada em terreno montanhoso e fortemente defendida pelos alemães como último baluarte a barrar o avanço das tropas aliadas na direção do Vale do Pó. No dia 14 de Abril de 1945, o maciço de Montese transformou-se no palco da mais árdua e sangrenta batalha das armas brasileiras na Itália, no dizer do próprio Comandante da FEB, Marechal Mascarenhas de Morais. Tendo o “onze” como esforço principal do ataque combatendo em densos campos de minas e sob o fogo cerrado das metralhadoras alemãs, o 11º RI consagrou-se para sempre ao conquistar heroicamente Montese. Seu batalhão conquistou a cidade italiana de Colleecchio, aprisionando 395 alemães e apreendendo grande quantidade de material e munição, no dia 27 de abril de 1945, assegurando, posteriormente, para a Divisão Brasileira, a posse definitiva dessa importante posição alemã dentro do contexto da guerra.
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SEBASTIÃO VILELA NOGUEIRA 
Ex-combatente da 2ª  Guerra Mundial e 2° Tenente reformado nasceu numa família de 10 irmãos, em 21 de abril de 1920 no distrito de Vermelho, município de Muriaé. Era filho de Francisco José Nogueira e Rita Joaquina da Silva. Teve uma infância e juventude simples pois era de uma família humilde de lavradores rurais. Aos 21 anos de idade , época em que trabalhava na colheita de café , foi convocado pelo Exército Brasileiro para se apresentar em Juiz de Fora onde começou os treinamentos para a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial. Dali se deslocou para Vitória no ES e depois foi transferido, para a cidade do Rio de Janeiro e foi incluído no 11° Regimento de Infantaria na 9ª Cia da Força Expedicionária Brasileira, de onde seguiu de navio para a Itália. Participou dos combates na 2ª Guerra Mundial , recebendo o apelido de "Pombinha" , por estar sempre na linha de frente dos pelotões e dar algumas escapadas para participar de bailes e festas onde conseguia fugir um pouco dos horrores da guerra dançando e cantando. Combateu na Tomada do Monte Castello e teve a oportunidade de fazer uma viagem para conhecer Roma e receber a bênção do Papa Pio XII. Enfrentou a distância da família, o país estranho, o frio da neve , a pouca comida, a perda dos amigos , as dificuldades de comunicação com heroísmo e patriotismo. Quando se preparava para seguir para lutar no Japão, junto com os outros combatentes , foi lançada a bomba atômica que pôs fim à Guerra. Após o término dos conflitos, voltou ao Brasil e foi então licenciado do serviço ativo do Exército como reservista de 1ª Categoria em 30 de setembro de 1945. Ele gostava de contar as histórias que tinha vivido durante a Guerra e costumava usar expressões em italiano que tinha aprendido nesse período. Faleceu no dia 03 de junho de 2001 aos 81 anos.
GERALDO ALMEIDA DA SILVA
Nascido em 28 de fevereiro de 1920 em Muriaé, era filho de Jovino Almeida da Silva e Dulce Maria da Silva. Marceneiro muito habilidoso trabalhou na confecção de móveis no Rio de Janeiro, na fábrica de móveis Drago e Galbo Ltda e também em Muriaé.  Foi convocado para servir o Exército Brasileiro na data de 17 de julho de 1944, durante a 2ª Guerra Mundial, recebendo treinamento em Itajubá. Seguiu para a Itália, sendo incorporado no 9º Batalhão de Engenharia da Força Expedicionária Brasileira, 2ª Companhia, onde serviu no período de 06 de outubro de 1944 a 24 de julho de 1945. Deu baixa no dia 30 de agosto de 1945.   De volta ao Brasil, casou-se com Carly Lopes Silva. O casal teve 4 filhos: Lígia Maria Lopes Almeida, Dulce Maria Lopes Almeida, Marcos Henrique Lopes Almeida e Geraldo Luiz Lopes Almeida.  O bravo Pracinha faleceu em Muriaé no dia 28 de março de 2011, tendo recebido em vida diversas medalhas e homenagens.
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JOÃO RIBEIRO LOPES
Nascido em 16 de fevereiro de 1920 em Muriaé. Convocado para combater na 2ª Guerra Mundial, foi para a Itália com a Força Expedicionária Brasileira em 1944. Foi no 1º Escalão, ou seja, foi um dos que pisaram primeiro na Itália, para enfrentar os Alemães. Participou da tomada do Monte Castelo, Montese, Tarquinia etc. Recebeu o Diploma de Medalha de Campanha, distinção somente data a quem esteve no "Teatro de Operações" da Itália, tomando parte efetiva dos combates em campo aberto. Em Muriaé morava na Rua Gil Moreira, 82, Bairro da Barra. Era proprietário do Restaurante São João. Ele era irmão do Clóbio Ribeiro Lopes, que possuía um açougue na Avenida Monteiro de Castro, em frente à Praça do Trabalhador. João Ribeiro Lopes faleceu em 08 de agosto de 2008, em Belo Horizonte.
ELIAS CHAGAS DE OLIVEIRA
Nascido em Muriaé em 03 de fevereiro de 1921, era filho de Mariano Chagas de Oliveira e Albertina Garcia de Matos. Graduado como soldado pelo 12º Regimento de Infantaria - CRP - Centro de Recompletamento de Pessoal - Força Expedicionária Brasileira, Elias foi incorporado em 10 de fevereiro de 1944 e deu baixa em 15 de outubro de 1945. Lutou pela nossa pátria, como soldado nas trincheiras da 2ª Guerra Mundial na Itália, participando das principais batalhas em vários campos de combate. Recebeu diversas homenagens do Tiro de Guerra de Muriaé, Câmara Municipal e Prefeitura Municipal. Em Muriaé trabalhava como Carteiro. De orientação Espírita, era membro do Grupo da Fraternidade Espírita Kaja Krisna. Sr. Elias desencarnou no dia 26 de novembro de 2016, aos 94 anos de idade.
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