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Muriaeenses no Cinema, na Televisão e no Teatro

CINEMA

Moacyr Fenelon

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Moacyr Fenelon     
Nascido em 05 de novembro de 1903   -   Falecido em 14 de agosto de 1953
    Nascido em 05 de novembro de 1903 no então distrito de Patrocínio do Muriaé (na época pertencente ao município de Muriaé) Moacyr Fenelon, filho do Dr. Álvaro Fenelon de Miranda Henrique e de Dona Ida Mavet; ele engenheiro e professor fundador do Instituto Philomático Mineiro, que funcionava onde está hoje o Colégio Santa Marcelina. Seus pais certamente não imaginavam a importância do pioneirismo e do legado que mais tarde ele deixaria ao cinema brasileiro. Moacyr Fenelon ainda criança mudou-se para o Rio de Janeiro onde se formou em contabilidade, mas, como sua vontade não era propriamente ficar ordenando números e aferindo despesa e receita, acabou viajando aos Estados Unidos onde recebeu o diploma de técnico em som, pelo Radio Institute of USA. Começava, assim, com conhecimentos técnicos, uma brilhante carreira de cineasta.
    Ao regressar ao Brasil, Fenelon deu um importante passo na historia do cinema nacional: com o sonho de transformar em indústria o cinema brasileiro, cria sucessivamente quatro produtoras de cinema: “Atlântida Cinematográfica”, “Cine produções Fenelon”, “Flama Filmes” e “Sono Filmes”. Com os conhecimentos que adquiriu, passa a adaptar as antigas câmeras do cinema mudo para filmar com o som sincronizado. Ao criar a Atlântida desejava fazer um cinema de conteúdo, de “pés no chão” como ele mesmo dizia. Na época todo o cinema brasileiro era puramente de entretenimento.   
    Dirigiu 15 filmes: O Simpático Jeremías (1940), É Proibido Sonhar (1943), Gente Honesta (1944), Vidas Solitárias (1945), Fantasma Por Acaso (1946), Sob a Luz do Meu Bairro (1946), Asas Do Brasil (1947), Esta É Fina (1948), Poeira de Estrelas (1948), Obrigado, Doutor (1948), O Homem Que Passa (1949), Dominó Negro (1949), Todos Por Um (1950), Milagre De Amor (1951), Tudo Azul (1952). Contribuiu também de muitas maneiras, e nos mais diversos setores, para um número considerável de filmes (49) de outros diretores como produtor, roteirista, ator, técnico de som, editor, iluminador, produtor de arte, cinegrafista e assistente de direção. Seus filmes revelam uma preocupação social e um realismo raros na época. Tudo azul é considerado seu melhor filme e foi recentemente restaurado.
    Passaram-se alguns anos, quando soube que teria de enfrentar uma cirurgia no coração, Moacyr Fenelon sabia que tinha uma probabilidade em 100 de recupera-se. Mas, jogando nessa probabilidade única, levou para o hospital vários projetos de filmes, que esperava estudar durante a convalescença. Perdendo a jogada, Fenelon encerrou, pouco antes de completar 50 anos, sua luta apaixonada de quase um quarto de século pelo cinema brasileiro.
    Ao morrer, no Rio de Janeiro, a 14 de agosto de 1953, era presidente do sindicato nacional da indústria cinematográfica, o órgão dos produtores. Mas, muito antes fora o primeiro a falar e agir em beneficio da sindicalização dos trabalhadores do cinema brasileiro. Morre coincidentemente no ano que o então distrito de Patrocínio do Muriaé passa à categoria de cidade.
    Moacyr Fenelon, criador da indústria do cinema brasileiro, criador da Atlântida Cinematográfica, descobridor de talentos como Grande Otelo é um dos principais nomes da história do cinema nacional.
    Seu nome foi dado a uma rua na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro e à Escola Municipal de Artes Visuais em Muriaé.

Paulo  Porto

PAULO PORTO
Nascido em 01 de setembro de 1917      Falecido em 03 de julho de 1999
    Paulo Epaminondas Ventania Porto nasceu em Muriaé no ano de 1917. Era filho do Doutor Epaminondas Porto (advogado) e Alda Ventania Porto.
    Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal e em 1930 mudou-se para o Rio de Janeiro para continuar seus estudos e logo começou a trabalhar em rádio. Ele tinha voz grave, bonita, além de ser alto e moreno. Era uma bela figura. Ficou muitos anos na Rádio Nacional, que era a emissora mais importante do Brasil, e com audiência que ia ao Brasil inteiro.
    Pretendia se tornar advogado, porém em 1940 vence um concurso para interpretar Romeu na encenação da peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare. A vitória convenceu Porto a abandonar a advocacia e se dedicar integralmente aos palcos. Seu principal sucesso foi quando protagonizou O Avarento, de Moliére. Trabalhou para nomes de peso como Procópio Ferreira. Mas, apesar de dizer amar o teatro, sua carreira encaminhou-se para o cinema e foi ali que ganhou fama nacional.
    
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    Em 1943, teve seu primeiro papel no cinema em Inconfidência Mineira, mal sucedida superprodução histórica dirigida pela atriz portuguesa Carmen Santos. 
    Em 1947 atua no filme Asas do Brasil, dirigido pelo também muriaeense Moacyr Fenelon, um dos criadores da Atlântida Cinematográfica e diretor de vários filmes. Atua ainda como ator em  Dominó Negro e  O Homem que Passa, ambos de 1949 e Milagre de Amor de 1951, todos dirigidos pelo conterrâneo Moacyr Fenelon.
    A carreira de Paulo Porto não foi apenas cinematográfica. Era um dos principais galãs do rádio e da televisão dos primeiros tempos, no Rio de Janeiro. Estreou em 1953 na telenovela Coração Delator, uma adaptação dos contos de Edgar Allan Poe para a telinha. Em 1956 atuou ao lado de Yoná Magalhães no teleteatro A Moreninha e em 1957 teve um programa com seu nome: Teatro Paulo Porto, na TV Tupi e dirigiu e produziu a novela A Canção de Bernadete (1957). Ao longo de sua carreira iria ainda atuar em novelas famosas como: Vale Tudo, Brilhante, Trágica Mentira (ator e diretor - 1959), Primavera (ator e diretor - 1958) e As Professoras (1955).
    No cinema atuou em todas as frentes: diretor, ator, produtor e roteirista de atividade intensa e constante, seu nome está ligado a inúmeros filmes num curriculum invejável. Em 1964 cria a Ventania Produções Cinematográficas. Além dos cinco filmes já mencionados encontramos Paulo Porto nos seguintes filmes: Um Ramo Para Luiza de 1965 (ator, roteirista e produtor); Fome de Amor (ator principal e produtor executivo) e Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa (ator) ambos de1968; O Bravo Guerreiro de 1969 (ator), Os Herdeiros (ator principal), Em família (diretor, ator, produtor e roteirista), Pra Quem Fica, Tchau (ator e produtor) e A Penúltima Donzela (ator, produtor e roteirista) todos de 1970; Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva de 1971 (ator); Os Primeiros Momentos (ator), As Moças Daquela Hora (diretor, ator, produtor e roteirista) e Toda Nudez Será Castigada (ator principal e produtor executivo) todos de 1973; A Rainha Diaba (produtor) de 1974; O Casamento de 1976 (ator principal e produtor executivo); Fim de Festa de 1978 (diretor, ator, produtor e roteirista); A Noiva da Cidade de 1978 (ator); As Borboletas Também Amam (ator e produtor) e O Bom Burguês (ator) ambos de 1979; Pra Frente Brasil de 1982 (ator); Memórias do Cárcere de 1984 (ator); Com Licença, Eu Vou à Luta de 1986 (ator); Os Fantasmas Trapalhões de 1987 (ator) e Dedé Mamata de 1988 (ator), seu último filme.
    Foram todos filmes importantes, 27 no total, entre os quais se distinguiram: "Toda Nudez Será Castigada" e "O Casamento", ambos dirigidos por Arnaldo Jabor e baseados na obra de Nelson Rodrigues, filmes em que Paulo Porto teve atuações muito elogiadas tendo sido premiado com a Coruja de Ouro de Melhor ator em Toda Nudez. No festival de Brasília recebeu o prêmio de Melhor Produtor pelo filme Fome de Amor. Fernanda Montenegro recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Moscou, por sua atuação no filme dirigido por Paulo Porto, Em Família.
    Paulo Porto morreu de pneumonia, na cidade do Rio de Janeiro, em 03 de julho de 1999, aos 81 anos.

Carlos Scalla

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CARLOS SCALLA                                   Biografia escrita por: Marco Aurélio Machado.
    Nascido em vinte e um de janeiro de mil novecentos e cinquenta e quatro, no bairro Dornelas, na cidade de Muriaé, Zona da Mata mineira, o cineasta Carlos Roberto Scalla Pereira, mais conhecido como Carlos Scalla, despertou e demonstrou, muito cedo, sua paixão pelo cinema.
    Sua jornada estudantil iniciou-se na Escola Estadual Desembargador Canêdo. Em seguida passou por diversas outras, como a Escola Estadual Engenheiro Orlando Flores, o Ginásio Santo Antônio, o Colégio São Paulo e aEscola Estadual Professor Orlando de Lima Faria, onde concluiu o 2º Grau (hoje, Ensino Médio).
    Carlos Scalla dedicou sua vida inteira à sétima arte, influenciado pelas produções norte-americanas de bang-bang. Com apenas quatorze anos de idade, comprou, dividido em seis pagamentos, um conjunto americano Keystone 16 mm, composto por uma filmadora e um projetor. Este foi o primeiro passo para possibilitar a materialização do sonho do jovem garoto, realizando, dessa forma, o seu primeiro curta-metragem, “Lei Sangrenta”, no ano de 1968, em preto e branco.
    Por não haver a mínima estrutura para que este projeto se concretizasse, formou seu primeiro elenco com amigos, parentes e vizinhos, que colaboraram, ainda, na participação artística e financeira da produção.
    O cenário escolhido constituiu-se das matas próximas ao bairro onde residia, como rios e morros, e, por esse motivo, tanto no roteiro quanto nas filmagens, a natureza sempre se fazia presente contracenando com o protagonista. 
    Empolgado com a primeira produção, que além de dirigir foi ator coadjuvante, e com seu sonho juvenil se tornando realidade, Carlos Scalla produziu no ano seguinte outro filme, intitulado “O Homem da Selva”. Porém, ainda com poucos recursos, o cineasta improvisou e retratou nessa história sua preocupação com a natureza, cujo enredo se baseava em um homem, criado na selva, que ajudava um índio a proteger suas reservas da destruição dos brancos.
    Já no ano de 1970, aquele garoto já mais experiente, com dezesseis anos, produziu mais dois filmes, no mesmo estilo dos anteriores, ou seja, em 16 mm e em preto e branco, os quais receberam o título de “O Assalto Frustrado” e “O Vingador Mascarado”. Estas produções foram realizadas através da Scalla Filmes.
    Em 1974, Carlos Scalla associou-se ao amigo Sílvio Gomes, pianista do Loid brasileiro, fundando a Muriaé Filmes Ltda.
    Este empreendimento, que visava acompanhar a evolução do tempo, proporcionou a Carlos Scalla uma vasta experiência em produções cinematográficas. Realizou, através do Jornal Cine-Fatos, centenas de documentários, os quais foram exibidos por cerca de dez anos no Cine Vila Rica em Muriaé e em cinemas de cidades vizinhas.
    Carlos Scalla viajava semanalmente para o Rio de Janeiro, onde revelava seus filmes, criando um ciclo de amizade com grandes atores e diretores consagrados, tais como: Augusto Cézar Vannuci, Wilton Franco, Paulo Porto, Olney Cazarré, Antônio Fagundes, Sandra Bréa, José Augusto Branco, Ângela Leal, entre outros.
    Em 1979, o cineasta conheceu um dos maiores nomes do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro, com quem conviveu na intimidade, tendo a oportunidade de conhecer detalhes da vida profissional e participando de diversas passagens importantes do amigo. O contato frequente entre eles só foi rompido com o falecimento de Humberto.
    Em 1987, quando as produções cinematográficas nacionais entraram em decadência, consequentemente, contra vontade própria, Carlos Scalla foi aos poucos sendo obrigado a paralisar as atividades da Muriaé Filmes. Mas seu fascínio pela imagem, sua perseverança e o surgimento de novas mídias o ajudaram a produzir, ao longo destes difíceis anos, documentários, filmes institucionais, comercias e videoclipes que, até hoje, com a retomada das produções nacionais, desenvolve com o mesmo entusiasmo de um garoto suas produções em cinema pela Scalla Filmes.
    Hoje, aos 61 anos, Carlos Scalla e seu filho Bruno estão na ativa na realização e direção de projetos, documentários, filmes e videoclipes. São mantenedores de um Museu, onde desenvolvem iniciativas de valorização e preservação do cinema por meio de exposições, palestras e visitações para aqueles que buscam neste local uma forma de conhecimento e enriquecimento cultural. Além disso, se tornaram referência na guarda e conservação de filmes históricos, regionais e nacionais. 
            Sonho, ímpeto e perseverança, norteiam e mantem acesa a chama do “garoto prodígio” que fez do sonho uma profissão e um estímulo de vida.

César Rodrigues

César Rodrigues é o representante de Muriaé no cinema na atualidade. Nascido em Muriaé em 1963. Formou-se em ator pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Em 1986, fundou, junto com o Roberto Bomtempo, a Companhia Movimento Carioca de Teatro Juvenil. No fim dos anos 90, iniciou a carreira em cinema como assistente de direção em publicidade e em cinema, trabalhando em filmes como Menino Maluquinho 2 – A Aventura (1998), de Fernando Meirelles e Fabrizia Alves Pinto, e A Partilha (2001), de Daniel Filho. Estreou em longas com High School Musical: O Desafio (2010) e tem também experiência em televisão, tendo dirigido as séries A Justiceira (1997), Mulher (1998) e Labirinto (1999), na Rede Globo, além da novela Amor E Intrigas (2008), da Record, entre outras. Em 2006, dirigiu Um Menino Muito Maluquinho, numa parceria da TV Cultura e do canal Disney Channel, tendo seu primeiro contato com a obra do cartunista Ziraldo. Voltaria a explorar o universo do autor em seu segundo longa, Uma Professora Muito Maluquinha (2011), codirigido com Andre Alves Pinto. Dirige a série de TV por assinatura Vai Que Cola que foi transformado no longa Vai Que Cola - O filme (2015)
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Filmografia selecionada: Como Diretor: Planeta B (2017); Minha Mãe é Uma Peça 2 (2016); Vai Que Cola - O filme (2015); Uma Professora Muito Maluquinha (2011). Codirigido com André Alves Pinto; High School Musical: O Desafio (2010) // Como Diretor assistente: Cafundó (2005), de Paulo Betti e Clovis Bueno; A Dona Da História (2004), de Daniel Filho; Sexo, Amor E Traição (2003), de Jorge Fernando; Querido Estranho (2002), de Ricardo Pinto e Silva; A Partilha (2001), de Daniel Filho // Como Assistente de Direção: Menino Maluquinho 2 – A Aventura (1998), de Fernando Meirelles e Fabrizia Alves Pinto.

Bruno Benec

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Bruno Bennec nasceu em Muriaé - Minas Gerais.
    Começou sua carreira artística atuando em teatro aos 11 anos. Participou do festival de teatro estudantil que acontecia na cidade e aos 19 anos fundou com a Fundação de Cultura e Artes de Muriaé, a FUNDARTE, a Escola Municipal de Teatro Gregório de Mattos Guerra onde trabalhou como professor durante sete anos. Foi sócio fundador da Associação de Artistas e produtores culturais, a Associarte, conhecida como Casa de Cultura onde trabalhou durante 5 anos produzindo espetáculos, cineclubes e produções de curtas metragens.
    Ao conhecer o amigo e cineasta Carlos Scalla se apaixonou por cinema e começou a focar somente no áudio visual. 
    Com Scalla fez em 1999 o curta metragem Dos Anjos, tendo sido o seu primeiro trabalho no cinema. Atuou como ator em filmes e series de TV, como 220 Volts no MULTSHOW com Paulo Gustavo, Insônia no canal Brasil e Gente Lesa no GNT. No cinema fez os filmes Sexo, Amor e Traição, High School Musical da Disney, ACartomante, Isabela, entre outros. No canal Gloob da Globosat fez a primeira temporada da serie infantil Os Detetives do Prédio Azul no episódio O Curupira. Bennec é assistente de direção em cinema, TV e publicidade e entre os trabalhos estão as series, Um Menino Muito Maluquinho da TVE, Teca na TV do Canal Futura e Quebra Cabeça no GNT. Dirigiu os filmes Crime, Serial, O Guardião e o Aprendiz e a serie de TV O Mundo Sem Mulheres para a TV Globo e GNT. Hoje está dirigindo o programa Tô Chegando no canal Brasil e lançou o curta metragem A Luta, com argumento de Cesar Rodrigues, em Muriaé, com a parceria de ex-alunos da escola de teatro. Este filme já ganhou dezenas de prêmios.

Euler Luz

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    Produtor, Diretor, Ator e Roteirista há 30 anos no mercado, possui larga experiência em documentários e filmes de ficção, tendo realizado 15 filmes patrocinados pelas Leis de Incentivo à Cultura, sendo vários premiados no Brasil e no exterior.
    Realizador e Curador do Festival de Cinema de Muriaé. 
    Membro efetivo do Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Rio de Janeiro. Foi diretor de comunicação da Confederação Nacional de Teatro CONFENATA e diretor cultural da Federação de Teatro de Minas Gerais FETEMIG.
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    Trabalhou como ator em vários filmes, como:
CORRENDO ATRÁS, longa-metragem de Jeferson De;  A LUTA, de Bruno Bennec; SANTA, de Marcos Andrade; A VIDA É COISA QUE SEGUE, de Bruna Shelb e MARINAS, de Raphael Phields
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    Curtas de ficção onde atuou como produtor, diretor e roteirista:
- SAPATO VERMELHO - HDV 19 min. 2015
- COMO ERA GOSTOSO O MEU PRÍNCIPE - HDV 5 min. - 2015
- QUER APOSTAR? - HDV 19 min. - 2019
- AVISO PRÉVIO - HDV 19 min. - 2018
- A TUA PRESENÇA - HDV 18 min. - 2017
- UBUNTU: SOU PORQUE SOMOS - HDV 15 min. - 2017
- O TROCO - HDV 15 min. - 2013 
- A SAGA DE ZECA LIFONSO - HDV 15 min - 2012
- HÉLIO LOPES: O POETA - HDV 15 min.  - 2010
    Documentários:
- PLANO REAL, O QUE PENSA O BRASILEIRO - realizado em Mato Grosso, Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Minas Gerais, DF e Rio de Janeiro, 1995.
- FOLIA DE REIS: COSTUMES CRENÇAS E TRADIÇÕES - 2010
- CATAGUASES: PATRIMÔNIO E MODERNISMO - 2009 - 
- PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE MURIAÉ - 2008
- FOLGUEDOS E FOLCLORE DA ZONA DA MATA - 2008
- PRESERVAÇÃO DA ÁGUA E DO MEIO AMBIENTE - 2007
- PADRE THIAGO - MORADIA E CULTURA - 2006
- PATRIMÔNIO ECOLÓGICO DE MURIAÉ - 2005
- PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE MURIAÉ - documentário 2008
- CONGREGAÇÃO SANTA MARCELINA NO BRASIL - Rondônia, 1995
- MURIAÉ A CAMINHO DO FUTURO - Locução Cid Moreira 1998
- PISCICULTURA - FATOR DE DESENVOLVIMENTO - 1997
   Oficinas e mostras produzidas por Euler Luz:
Festival de Cinema de Muriaé - 2017, 18, 19
1ª Mostra de Cinema de Muriaé - 2017
Mais Cultura nas Escolas - Oficina de Audiovisual - MinC 2014
Salada Cultural - Oficinas de Percussão e Dança e Mostra de Filmes - 8 cidades LEIC 2012
I Mostra de Cinema nos Distritos - Lei Incentivo Muriaé 2011 Cinema nos Distritos - Mostra itinerante - Lei Incentivo Muriaé 2010
Balaio Cultural - Percussão Dança e Vídeo: 5 cidades - Lei Rouanet 2009

    Formação e Cursos:
Arquitetura e Artes - Universidade Santa Úrsula - RJ 1982
Curso de Produção de TV e Cinema - Faculdade de Comunicação Hélio Alonso
Cinematografia Digital - 24 P HD - SP -
Comunicação e Marketing com Roberto Frota
Comunicação Emílio Fontana
Comunicação em TV com Fernando Pamplona Expressão Artística com Lígia Pape
Expressão e Cenografia com Luiz Carlos Ripper Expressão e Cenografia com Marcos Flashman Teatro Leopoldo Fróes
Teatro Jaime Costa
Dicção e Expressão Corporal Vilma Hart Desenho Artístico com Prof. Anísio Medeiros

TELEVISÃO

Nerso da Capitinga

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ADEMILSON PEDRO DA CRUZ
    Mais conhecido como Pedro Bismarck (Muriaé, 25 de novembro de 1960), é um ator e humorista brasileiro. Conhecido por seu personagem mais famoso, o "Nerso da Capitinga".
    Aos dezoito anos, Pedro Bismarck deixou sua cidade-natal e mudou-se para Juiz de Fora, onde pretendia seguir a carreira militar. Ficou no Exército durante cinco anos, atingindo a graduação de cabo no 4º Esquadrão de Cavalaria, que em 1985 mudou-se para cidade de Santos Dumont, próximo a Juiz de Fora. Em 1981, criou aquele que seria seu principal personagem: Nerso da Capitinga (inicialmente conhecido como Denílson).
    Em 1983, atuou na peça "Dr. Getúlio, Sua Vida e Sua Glória", montada pelo Grupo Divulgação. Convidado para integrar um grupo de teatro, apresentou em 1984, na casa noturna Pirandello, um quadro para o espetáculo "Caravana Café Concerto, um Delírio!". Na peça, dirigida por Robson Terra, Pedro Bismarck fazia imitações, cantava e contava piadas. Passou a adotar o nome artístico de Pedro Bis, que posteriormente foi modificado para seu pseudônimo atual.
    Em 1990, foi convidado por Chico Anysio para participar do programa Escolinha do Professor Raimundo, após Chico ter visto uma fita de vídeo com apresentações de Pedro. Por sugestão de Chico Anysio, Denílson virou Nerso e o nome artístico Pedro Bis foi alterado para Pedro Bismarck, que segundo Pedro, foi uma homenagem de Chico ao jogador Bismarck Barreto Faria. Em 1993, teve uma rápida passagem pelo SBT no programa A Praça é Nossa, retornando à Rede Globo no ano seguinte. Além da Escolinha, Pedro atuou ao lado de Chico em Estados Anysios de Chico City, onde interpretava Fulô, a mulher do deputado Justo Verrísimo.
    Em 1999, Pedro passou a integrar o elenco do humorístico Zorra Total, onde além do Nerso, interpretou a diarista Das Dores e o Seu Feliciano, conhecido pelo bordão Morréu!. Pedro foi um dos humoristas que permaneceu por mais tempo no elenco fixo do programa.
    Nos cinemas, Pedro teve papéis nos filmes Menino Maluquinho 2 - A Aventura e Amélia.
    Em 2006, participa da segunda temporada do Dança dos Famosos, quadro do Domingão do Faustão, surpreendendo o público e os jurados, e ficando em terceiro lugar na disputa. Em 2008 foi garoto-propaganda das Casas Bahia.
    Entre 2013 e 2015, Pedro apareceu esporadicamente no Vídeo Show, como Seu Feliciano, no quadro Morréu Show, onde o personagem relembra personagens da teledramaturgia que já morreram.
    Em 2015, o personagem Nerson da Capetinga participou do CD Ser Humano, do cantor Zeca Pagodinho gravando com ele a música "Mané Rala Peito", com direito ao famoso bordão "Morréu"!.
    Mesmo longe da televisão, Pedro Bismarck continua com seus shows e apresentações por todo o Brasil, entre eles o Nerso 30 Anos de Riso.
Fonte: Wikipédia
    Produtor,  Diretor, Ator e Arquiteto
     Atua em televisão onde produziu e dirigiu vários programas semanais, como:
"Turismo e Eventos" (TV Record- MG), "Depoimentos" veiculado em 3 emissoras afiliadas da REDE MINAS,  "Informativo Municipal” (Prefeitura de Muriaé),  “Água Limpa” (Demsur) e “Vereadores em Ação” (Câmara de Muriaé) na TV Atividade. Produziu ainda centenas de Comerciais para TVs abertas e Circuitos Fechados. Euler Luz foi Diretor da TV Cidade (1994 a 1997).
Em 2001 fundou a EULER LUZ TELEPRODUÇÕES. 
    Dentre outros trabalhos realizados por Euler Luz, destacam-se:
- PLANO REAL, O QUE PENSA O BRASILEIRO – Documentário realizado em Mato Grosso, Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Minas Gerais, DF e Rio de Janeiro, 1995.
- MURIAÉ A CAMINHO DO FUTURO - Locução Cid Moreira 1998
- PRESERVAÇÃO DA ÁGUA E DO MEIO AMBIENTE – 2007
- PADRE THIAGO – MORADIA E CULTURA – 2006
- PATRIMÔNIO ECOLÓGICO DE MURIAÉ – 2005
https://www.youtube.com/watch?v=rLZ2Nlo_9d4
- PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE MURIAÉ – documentário 2008
https://www.youtube.com/watch?v=s1xBakagV1M&t=40s
- CONGREGAÇÃO SANTA MARCELINA NO BRASIL – Rondônia, 1995
- PISCICULTURA - FATOR DE DESENVOLVIMENTO - 1997

Euler Luz

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TEATRO

Grupo de Amadores Teatrais

    O primeiro grupo teatral organizado e com várias peças em seu repertório que se tem nóticia em Muriaé é o Grupo de Amadores Teatrais, formado nos anos 1950. Sob a direção de Sylvio Pedrosa e Luiz Assis Vargas, exibiu-se com grande sucesso em Muriaé e em localidades vizinhas, merecendo grandes aplausos e admiração. O grupo era formado pelos seguintes atores: (em ordem na foto, da esquerda para a direita) Jairo Ferrari, Zulma Ligiero Vargas, Élio Corrêa Leite, Myriam Vieira da Silva, Olívio Vargas Netto, Maria Elaine de Castro, Dalto Vargas, Maria da Luz Oliveira e Kleber Lépori Ferrari.
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Grupo Teatral Chão de Minas.

EM CONSTRUÇÃO

Euler Luz

EULER LUZ atua em diversas áreas das artes.
    No teatro é um dos fundadores do grupo Chão de Minas que atuou em Muriaé nos anos 1980, sendo premiado em diversos festivais da região. 
    Iniciou sua atuação como ator, no Rio de Janeiro atuando em algumas montagens como:
- ONDE VOCÊ ENFIOU ESTA SOMBRINHA... MEU AMOR - 1978; Direção de Marcos Borges; Musical baseado no texto RUA DO LIXO 24, de Vital Santos.
- ATÉ QUANDO? - 1979; Direção de Maria Tereza Amaral, texto de Maria Helena Kuhner
- O ARCO-IRIS SEM COR - 1980; Direção de Fayvel Hochman; texto de de Raimundo Alberto
- SENHORITA JÚLIA - 1981; Direção de Fayvel Hochman; texto de August Strindberg
​
No cinema teve participações em alguns filmes que ele próprio dirigiu e também em filmes de outros diretores como no filme A LUTA do também muriaeense Bruno Benecc.
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Suely Gerhardt

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    Suely Gerhardt é estilista e figurinista de cinema, carnaval e teatro. Estudou em Paris, na escola de moda de Milão e em outra em Florença. Dentre as inúmeras de suas atuações artísticas como estilista, a mais recente é a confecção do figurino para o espetáculo GYPSI, um musical executado por ela que foi indicado ao cobiçado prêmio Shell.
    Professora na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Fundão – no Departamento De Artes Teatrais - BAT/Estudos e Técnicas do Vestuário e Estudos da Cena.
    Foi também contramestre e professora de figurino da faculdade Veiga de Almeida.
    Pós Graduação de Ensino da Arte Especialização em Figurinos - ESMOD - Paris 1995 – 1997.
    Na TV atuou como figurinista da novela BELAVENTURA – 2017 – da TV RECORD, entre outros trabalhos.
    Algumas peças de teatro em que atuou como figurinista/costureira: Conduzindo Miss Daisy (Teatro Hilton) 2001, Começaria Tudo Outra Vez: a História Luiz Gonzaga Jr. 2004, O Círculo de Giz Caucasiano 2004, As Centenárias (Teatro Poeira)2007, Hamlet 2008, e muitas outras.

Bruno Benec

CARLOS ALBERTO AMARO - CARLINHOS ITALIANO
30 de julho de 1959 
Nascido no distrito de Boa Família, Muriaé, atuava como volante. Iniciou sua carreira no Nacional de Muriaé, clube que defendeu até 1978. No Atlético Mineiro jogou entre 1978 e 1981 sendo Campeão Mineiro em 1978, 1979, 1980 e 1981 e Campeão da Taça Minas Gerais 1979. Atuou também no  Grêmio de Maringá-PR, Operário de Ponta Grossa-PR e  Esportivo de Bento Gonçalves-RS. Transferiu-se para a Itália onde jogou pelo  Moa Suzzara (1984 a 1986) e Savona (até 1988).  Carlinhos Italiano, como é chamado, mora no Bairro  Safira e  é proprietário do Supermercado Amaro.
EM CONSTRUÇÃO
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Elielson Rodrigues

CARLOS ALBERTO AMARO - CARLINHOS ITALIANO
30 de julho de 1959 
Nascido no distrito de Boa Família, Muriaé, atuava como volante. Iniciou sua carreira no Nacional de Muriaé, clube que defendeu até 1978. No Atlético Mineiro jogou entre 1978 e 1981 sendo Campeão Mineiro em 1978, 1979, 1980 e 1981 e Campeão da Taça Minas Gerais 1979. Atuou também no  Grêmio de Maringá-PR, Operário de Ponta Grossa-PR e  Esportivo de Bento Gonçalves-RS. Transferiu-se para a Itália onde jogou pelo  Moa Suzzara (1984 a 1986) e Savona (até 1988).  Carlinhos Italiano, como é chamado, mora no Bairro  Safira e  é proprietário do Supermercado Amaro.
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EM CONSTRUÇÃO
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